Penalizações do Google: saiba quais são e como evitá-las

penalizações do Google

Não é difícil encontrar na internet dicas para conquistar resultados “mais rápidos”, “mais fáceis” e com “truques incríveis”. Quando falamos em ranqueamento no Google, não é diferente e muita gente ensina fórmulas mágicas para aparecer na primeira página, mas atenção: as penalizações do Google surgem exatamente para evitar esse tipo de prática e seu site pode sofrer sanções, desde perda de posicionamento até mesmo sumir do Google.

 Vale lembrar que, desde que foi criado, em 1998, a ferramenta tem como propósito ser o melhor e mais completo diretório de informações. Sendo assim, além da quantidade de dados, há um cuidado em oferecer a melhor resposta a quem está fazendo a busca. Por isso a experiência do usuário é tão importante. 

A cada ano, ele lança várias atualizações para lapidar o seu algoritmo e torná-lo mais assertivo. Neste sentido, as penalizações servem, de certa forma, como as leis e a moderação da internet. Mas, quais são os tipos de penalidade e como elas funcionam? Como evitá-las? Confira a seguir!

Tipos de penalizações do Google

Existem, em síntese, dois tipos de penalizações: as manuais e as automáticas. As manuais são as penalizações do Google realizadas pelos próprios funcionários da empresa. Elas costumam ser o resultado de uma denúncia, sendo preciso o “olhar humano” para avaliar a situação. É comum que o site seja avisado por meio das ferramentas do Google.

Já as penalizações automáticas são aquelas feitas pelo próprio buscador. Isto é, feitas pelo próprio bot, sem necessariamente um aviso. Podem acontecer erros, embora não seja tão comum. Caso isso ocorra, o criador do site pode abrir uma solicitação no buscador. A equipe do Google enviará um especialista para entender o que aconteceu.

O que gera as penalizações do Google?

Normalmente, as penalizações do Google são resultado do uso de táticas de SEO Black Hat. Em outras palavras, medidas identificadas como artificiais pelo buscador, que tem como único propósito enganar a inteligência artificial para ter posições mais altas na busca, sem se preocupar de verdade com o conteúdo ou com a experiência do leitor. 

Ao longo dos anos, vários tipos de técnicas foram identificadas e definidas como “más práticas”. Abaixo você confere alguns exemplos:

  • Conteúdo gerado automaticamente apenas para manipular classificações de pesquisa – são textos feitos por inteligência artificial ou sem relevância e que servem só para deixar o site em evidência.
  • Participação em esquemas de links – comprar backlinks ou criar outros sites só com o objetivo de inserir hiperlinks para outros sites.
  • Textos e links ocultos – era muito comum que antigamente as pessoas colocassem textos e palavras-chave ocultas na página (o buscador visualizava, mas o leitor não).
  • Páginas com pouco ou nenhum conteúdo original –  se você apenas copia conteúdos ou não cria nenhum valor substancial por meio deles, o Google pode tomar medidas contra seu domínio.
  • Palavras-chave irrelevantes – repetir as mesmas palavras de forma que não fiquem naturais, listas e números de telefone que não tenham nenhum valor pro conteúdo e blocos de textos com informações irrelevantes (como cidades e estados), também não são indicados.

Esses foram apenas alguns exemplos. Em resumo, é tudo aquilo que descumpre as diretrizes de qualidade. Por mais que possam dar resultados em curto prazo, quando descobertas, esses atalhos geram penalizações que podem ser fatais para o seu canal.

E veja bem, acima, falamos de “quando” e não “se for descoberto”. Cedo ou tarde, o Google sempre descobre as manipulações do seu algoritmo, e é aí que mora o perigo.

Black Hat x White Hat

Como dito anteriormente, o Black Hat pode ser descrito como o conjunto de práticas que tem como objetivo manipular o buscador. Desse modo, o White Hat seria exatamente o contrário. Ou seja, ações consideradas inofensivas e recomendadas, as chamadas boas práticas de SEO. Algumas delas são:

  • Sites responsivos – sites que se adaptam aos diferentes formatos das telas, tornando a navegação mais agradável;
  • Cuidado com a experiência do usuário – informações fáceis de localizar, sites planejados para gerar uma boa experiência;
  • Textos que entregam valor – conteúdos verdadeiramente relevantes, originais e interessantes para um público-alvo;
  • Uso da palavra-chave de modo natural ao longo do texto – o Google já reconhece até mesmo a semântica do conteúdo, portanto, podem ser inseridos até mesmo sinônimos.

Existem ainda diversas outras ações que podem ajudar na sua classificação no Google, sem gerar penalizações. Para isso, o primeiro passo é entender como funciona o ranqueamento no Google e como o seu site pode contribuir com o buscador, gerando informações relevantes para os usuários.

Como saber se meu site foi penalizado?

Agora que já sabemos quais são os tipos de penalidade e o que gera penalizações, saiba também que existem alguns sinais que podem indicar que você foi penalizado. O principal deles costuma ser a notificação via Google Webmaster Tools, isto é, pelas ferramentas do próprio Google. Por isso, configurar e acompanhar ferramentas de SEO como o Google Search Console é tão importante. 

No entanto, como dito anteriormente, nem toda penalização é avisada. Assim sendo, suspeite quando:

  • o seu canal tem uma queda brusca de tráfego sem um motivo aparente;
  • o seu canal perde várias posições na busca;
  • o seu canal passa a ter dificuldades para indexar uma página.

É importante ter clareza que existem graus de punição. Isto é, dependendo do que você fez, é possível, por exemplo, perder de 30 a 950 posições.

Uma ótima forma de validar se alguma política do Google foi ferida é conferindo as Diretrizes para webmasters. Ele nada mais é do que um conjunto de materiais publicados pelo próprio buscador explicando algumas de suas regras.

Dicas para evitar as penalizações do Google

Não se culpe caso o seu canal seja penalizado por você ter feito uma má prática não intencional. Isto é, fez algo não indicado pelo Google, mas sem saber o que de fato estava fazendo. Infelizmente, ainda existem muitos cursos e guias na internet desatualizados, indicando práticas que não são mais recomendadas.

Por isso, para evitar que coisas assim aconteçam, existem duas dicas simples, mas muito eficazes. A primeira delas: desconfie de promessas para ganhar muitos acessos e/ou posições rapidamente. SEO (Search Engine Optimization) é um trabalho a médio / longo prazo. Até o Google confiar no seu canal, demora um pouco para dar resultados.

Logo, se uma empresa ou uma tática promete retornos rápidos, possivelmente, ela utiliza de alguma má prática. Até porque, convenhamos, se fosse tão simples, outras pessoas também estariam utilizando-as ao invés de investir em SEO.

A segunda dica é, justamente, conhecer as ações mais comuns de Black Hat. Não só para evitar realizar uma dessas práticas “sem querer”, como para se proteger. Você sabia, por exemplo, que em alguns mercados, é comum que os concorrentes utilizem essas táticas para prejudicar seus “rivais”?

Sendo assim, a frase “conhecimento é poder” nunca fez tanto sentido. Ao saber o que está acontecendo, torna-se mais fácil tanto denunciar ao Google, como reforçar as suas defesas.

O que fazer se for penalizado?

Erros acontecem. O Google entende isso. De um modo geral, o primeiro passo para reverter uma penalização é consertar o que foi feito de errado. Se você exagerou nas palavras-chave para ranquear melhor, mude as suas páginas para oferecer uma experiência natural ao usuário. E por aí vai.

Conserte a má prática que você fez e não a cometa novamente. Depois disso, via Google Webmaster Tools, recorra a penalização. Logo após, um profissional Google avaliará a situação para entender melhor o que aconteceu.

Podem demorar meses para tudo se resolver. Isso sem falar que, após a penalização ser retirada, pode demorar cerca de uma atualização do buscador (ou mais) para começar a recuperar os resultados.

E aí, gostou do conteúdo? Saiba mais sobre SEO!

Ao longo deste conteúdo, explicamos melhor o que são as penalizações do Google. Em suma, elas são ações, que podem ser manuais ou automáticas, feitas para penalizar quem descumpre as regras do buscador. Como consequência, afetam no ranking e nos resultados como um todo de um canal.

Por mais que seja um conhecimento mais introdutório, nem todos sabem o que e quais são as más práticas. Como resultado, acabam sendo prejudicadas por “falsos milagres” ou profissionais anti-éticos.

Neste sentido, a melhor ferramenta é o conhecimento. Entender sobre as técnicas que podem ser utilizadas para tornar o seu site melhor (para o usuário, para o Google e para os seus resultados) é a chave para evitar qualquer problema, incluindo as penalizações do Google. Saiba mais sobre o que é SEO e como ele funciona agora mesmo!

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Karina Oliveira

Sou especialista em conteúdo estratégico digital, apaixonada por resultados e pelo impacto que o compartilhamento de informações pode ter para as empresas e para a sociedade.